Este projecto é financiado por:

Alentejo2020 Portugal2020 FEDER

Progresso do Projeto

3 novembro 2016

Os trabalhos previstos no projeto iniciaram-se em 15 de setembro com o tratamento dos cereais com ácido tânico. O ensaio metabólico para avaliação do efeito do tratamento na desaparecimento ruminal do amido de cevada iniciou-se em 26 de setembro e ainda está em fase de execução. Daremos informação dos primeiros resultados logo que estejam disponíveis.

1 março 2017

Está concluído o ensaio  para avaliar o efeito do ácido tânico na degradabilidade ruminal do amido, da matéria seca (MS) e da proteína da cevada. Realizámos um ensaio com 2 repetições em que utilizámos 2 carneiros com cânulas ruminais permanentes. A cevada foi moída, passada por um crivo de 3 mm e aspergida com soluções aquosas contendo 0%, 2.5%, 5%, 7.5% e 10% de ácido tânico. 

As amostras de cevada tratada (6g) foram pesadas para sacos de nylon, que foram incubados no rúmen dos carneiros canulados durante 2, 4, 8, 16 e 24 horas.

A cevada tratada e os resíduos que ficaram nos sacos após incubação no rúmen foram analisados para determinação da MS, do amido e da proteína. Os resultados obtidos estão resumidos nos gráficos 1a, 1b e 1 c.

Gráfico 1a - Efeito do tratamento da cevada com ácido tânico no desaparecimento ruminal da matéria seca

graficoMSmarcoGráfico 1b - Efeito do tratamento de cevada com ácido tânico no desaparecimento ruminal do amido

graficoamidomarco

Gráfico 1c - Efeito do tratamento de cevada com ácido tânico no desaparecimento ruminal da proteína

graficoPBmarco 

De acordo com os resultados verifica-se que o tratamento diminuiu o desaparecimento da matéria seca e do amido apenas nas primeiras horas de incubação. O efeito não parece ser aditivo, porque os resultados parecem ser independentes do nível de inclusão de ácido tânico. 

Os resultados obtidos para a proteína não foram tão expressivos e devido à maior variabilidade, os resultados não forma significativos em nenhuma das horas.

Os resultados foram ajustados à equação P=A+B(1-e-Ct), descrita por Orskov and McDonald (1979) em que P representa o desaparecimento dos alimentos dos sacos após o tempo t, A  a fração solúvel ou rapidamente degradada, B a fração não solúvel e lentamente degradada e C a taxa de degradação de b. Os resultados encontrados para o amido são apresentados no Gráfico 2  

Gráfico 2 - Desaparecimento do amido ao longo do tempo de incubação 

DesaparecimentoamidoEste conjunto de resultados permite concluir que o tratamento com ácido tânico foi eficaz na redução da degradabilidade do amido presente no grão de cevada nas primeiras horas de incubação ruminal. Contudo, o desparecimento do amido após 2 horas de incubação foi superior a 90% em todos os casos. Estes resultados sugerem que os efeitos dos tratamentos a nível do ecossistema ruminal  sejam residuais, não se prevendo alterações significativas em termos da bioidrogenação.

Os trabalhos do projeto vão prosseguir com os ensaios com borregos em produção, que terão início neste mês de março.   

 

 

9 março 2017

No dia 7 de março realizou-se na Fonte Boa uma reunião entre os parceiros do projeto.

O objetivo foi fazer um balanço do trabalho já executado.

Houve oportunidade de apresentar os principais resultados obtidos na Fase 1 do projeto e discutir as implicações para a continuação dos trabalhos.

Foi definida a calendarização das próximas ações tendo em vista a concretização das Fases 2 e 3.

No fim da reunião, realizou-se uma visita às instalações do Polo da Fonte Boa onde irão decorrer os ensaios de produção com os borregos.

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18 abril 2017

 

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Está em curso o primeiro ensaio de produção de borregos, que terá uma duração de 6 semanas.

Será o primeiro de uma série de dois ou três ensaios que têm como objetivo comum estudar estratégias alimentares para a fase de crescimento e engorda dos borregos que permitam a produção de carne com elevadas concentrações dos ácidos vacénico e ácido ruménico, mantendo a nível basal a concentração de t10 C18:1.

No primeiro ensaio são utilizados 20 borregos para estudar o efeito da natureza da componente fibrosa da dieta (NDF) no resultado da suplementação lipídica.

Serão recolhidos os elementos que permitirão avaliar a produtividade individual, a qualidade das carcaças e da carne, com destaque para a composição em ácidos gordos bioativos.

O ensaio produtivo terminará na semana de 23 a 27 de maio.

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25 julho 2017

borregos Merino branco

 

Está concluído o primeiro ensaio de produção de borregos.

Utilizamos 20 borregos Merino branco, submetidos a 3 dietas completas com baixo teor em amido (isentas de cereais) e suplementadas com óleo de soja para promover a deposição de ácidos gordos derivados da bioidrogenação. As 3 dietas tinham teores em fibra semelhantes embora com composição diferente, de acordo com a proporção de luzerna desidratada (20, 40 e 60%).

O objetivo foi verificar qual a importância da qualidade da fibra na proporção dos principais isómeros da bioidrogenação na gordura e na redução do indesejável shift trans10.

Os resultados preliminares de que já dispomos mostram claramente que o shift trans10 acontece, mesmo em dietas com muito baixo teor em amido (<6%MS).

 

 

 

 

Shift

Nas condições deste ensaio, em que as 3 dietas tiveram teores de fibra (NDF e ADF) elevados e semelhantes entre si, o aumento da inclusão de fontes de fibra mais ricas em lenhina, neste caso pellets de luzerna em proporções crescentes de 20, 40 e 60%, em alternativa a outras mais ricas em hemicelulose, neste caso a casca de soja, contribuiram para controlar a ocorrência do shift trans10, reduzindo a sua intensidade e a variabilidade entre animais sujeitos à mesma dieta. 

C18 1t11    

 

As proporções dos ácidos gordos bioativos que pretendemos promover, C18:1t11 e C18:2c9t11 na gordura intramuscular, responderam positivamente ao aumento da proporção de luzerna desidratada na dieta, mas mantiveram-se em valores baixos e muito inferiores aos que podem ser obtidos com dietas ricas em forragens quando suplementadas com lípidos polinsaturados.

O isómero da bioidrogenação predominante em 85% dos casos  foi o C18:1 t10, que frquentemente atingiu proporções elevadas na gordura intramuscular.

Nos próximos ensaios iremos testar os efeitos do grau de substituição dos cereais por outras fontes de energia com baixo teor em amido e ainda os efeitos do tipo e da forma de apresentação da forragem. Estes ensaios estão previstos para o final de 2017.

26 outubro 2017

Realizou-se na Fonte Boa (INIAV Santarém) no passado dia 26 de outubro a 2ª reunião do projeto, que contou com a presença de todos os parceiros.

Fez-se o balanço do trabalho realizado até ao momento e avaliou-se a execução técnica e financeira do projeto.  

Foram apresentados os principais resultados já apurados por parte do INIAV e do CEBAL nas fases 1, 2 e 3 e foram referidos os trabalhos em curso em cada uma das unidades.

Discutiu-se a continuação dos ensaios de produção para conclusão das fases 2 em 2017 e 3 no primeiro trimestre de 2018.

 

reuniao2

1 novembro 2017

Teve início um ensaio de produção envolvendo 36 borregos, para avaliação dos efeitos da substituição nas dietas dos cereais por outros alimentos ricos em energia e com baixo teor em amido e do tamanho da particula da forragem. O ensaio ficará concluído a 12 de dezembro.

 

 

 Mistura1  Bor3      Mix1

 

 

 

 

17 novembro 2017

O projeto ValRuMeat foi apresentado ao numa sessão que decorreu na Fonte Boa (INIAV-Santarém) no dia 17 de novembro.

Esta sessão foi destinada ao Clube de Produtores Continente e nela participaram 10 pessoas convidadas pela SONAE para integrar a jornada.

2 janeiro 2018

 

Foi concluido o segundo ensaio produtivo com borregos Merino Branco, estando apurados os resultados relativos às performances de crescimento, qualidade das carcaças e alguns parametros físicos e químicos da qualidade da carne.

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O objetivo principal deste ensaio foi avaliar o impacto da substituição dos cereais presentes na dieta dos borregos, por fontes alimentares ricas em energia mas com baixo teor em amido.

Consideraram-se os seguintes tratamentos:

  • 100% de cereais; 65% de cereais e 35% de outras fontes alimentares;
  • 35% de cereais e 65% de outras fontes alimentares;
  • 100% de outras fontes alimentares.

A substituição dos cereais nas dietas resultou numa diminuição da ingestão média e do ganho médio diários de peso. De acordo com estes parâmetros, o grau de substitução deverá ser o menor possível, para não comprometer os resultados produtivos. 

O objetivo da manipulação das dietas foi manter o shift t10 controlado, ou seja que a gordura presente na carne apresente uma relação entre os ácidos c18:1t10 e c18:1t11 inferior a 1.

De acordo com a conclusão do ensaio anterior, a proporção de forragem nas dietas foi de 40 %, o que por si só terá permitido reduzir o risco de ocorrência do shift t10 e contribuido para que os valores do shift t10 encontrados neste ensaio tenham sido de um modo geral baixos.

Os resultados demonstram que a substituição dos cereais por fonte energéticas de baixo teor em amido se traduziu numa redução do shift t10.  Apesar disso, nos grupos 35% e 0% surgiram 2 casos em que os valores estiveram acima do valor de referência,  o que evidencia a forte variação individual na capacidade de resistência à modificação do padrão da bioidrogenação.

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Neste ensaio foi também considerado o efeito do tamanho da partícula da forragem nas características produtivas e na qualidade da carne dos borregos em ensaio. 

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Em todas as dietas utilizadas neste ensaio a forragem constituiu  40% da matéria seca. A forragem usada foi a luzerna, que foi oferecida moída (<3 mm) ou partida (<10 cm). A moenda da luzerna permitiu obter um aumento de 12% na taxa de ingestão voluntária e um aumento de 7% na taxa de crescimento.

 

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As dietas em que a forragem foi oferecida partida, permitiram melhores resultados no que se refere ao shift t10.

Nestes grupos todas as carnes apresentaram valores inferiores a 1.

Com a forragem moída, 26% das carnes apresentaram uma situação de shift t10 moderado.

Este ensaio permite-nos concluir que com dietas com 40% de forragem de boa qualidade (luzerna) a substituição de 35% dos cereais presentes na dieta por outras matérias-primas com baixo teor em amido, permite manter o shift t10 controlado, com um pequeno impacto na produtividade dos borregos.

A apresentação da forragem na forma cortada melhorou a atividade ruminal mas reduziu-se a performance produtiva.

 

3 março 2018

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Teve início o terceiro ensaio desenvolvido com borregos.

Nesta fase dos trabalhos iremos continuar a aprofundar as interações entre a alimentação e a bioidrogenação ruminal e a composição dos lipidos depositados na carne.

O ensaio envolve 35 borregos merino branco, e os fatores que são considerados é a natureza da forragem (luzerna vs azevém), o capacidade tampão dos alimentos por via a concentração de bicarbonato de sódio (0.5 vs 2.0 %) e a eficácia do uso de aditivos biológicos na manipulação da atividade microbiana.

Esta fase do projeto terminará em 14 de maio.

 

 

 

 

8 de outubro de 2018

Está concluído o terceiro e último ensaio realizado com borregos com o objetivo de para avaliar o impacto da dieta dos animais no controle da bioidrogenação ruminal e da composição dos ácidos gordos da carne. Foram avaliados os efeitos do tipo de forragem utilizada (luzerna vs azevém) e do nível de inclusão de bicarbonato de sódio no alimento concentrado (0.5 vs 2.0%).


Neste ensaio as dietas foram formuladas atendendo aos resultados dos ensaios anteriores, ou seja, com 40% de forragem e reduzido teor amido, pela substituição de 35% dos cereais por fontes energéticas com baixo teor em amido (polpas desidratadas de citrinos e de beterraba e cascas de soja). Independentemente dos fatores nutricionais estudados neste ensaio, a utilização deste tipo de dietas permitiu: manter o pH ruminal em valores compatíveis com o normal funcionamento do rúmen, (entre 6.10 e 7.53 após o abate dos animais); e controlar o shift t10.

Gráfico 1O tipo da forragem influenciou a performance produtiva. Os melhores resultados obtiveram-se com luzerna: taxa média de crescimento mais elevada; e maior ingestão (Gráfico 1). Os efeitos sobre a composição das carcaças e a qualidade da carne foram irrelevantes. Sobre a composição dos ácidos gordos da gordura, o tipo da forragem também não parece ter grande influência, notando-se apenas uma maior proporção de ácidos gordos polinsaturados (C18:2 n-6 e C18:3 n-3) quando se utilizou a luzerna.

 

O Bicarbonato de Sódio (BS) exerce um efeito tampão no rúmen, e o aumento da sua proporção teve como objetivo manter controlada a descida do pH principalmente após a ingestão das dietas. Não se observaram efeitos ao nível da performance produtiva dos animais nem na composição das carcaças. 

Os efeitos sobre os principais isómeros da bioidrogenação foram pouco expressivos. O tipo de forragem não influenciou o t10-C18:1, t11-C18:1 mas o c9,t11-C18:2 foi mais elevado com a luzerna. O aumento do nível de inclusão de BS não afetou a proporção de t10-C18:1 mas aumentou as proporções dos t11-C18:1 e c9,t11-C18:2 (Gráfico 2). A relação t10/t11-C18:1 apresentou valores médios inferiores a 1 em todos os grupos, o que indica que não ocorreu o shift-t10 (Gráfico 3). No mesmo gráfico apresentam-se os registos individuais obtidos, que confirmam que muito poucos animais apresentaram valores da relação t10/t11-C18:1 superiores a 1 e os casos observados foram pouco expressivos.

Efeito do nível de Bicarbonato de Sódio na dieta nas proporções dos t10-C18:1 e t11-C18:1 na gordura de borregos

Gráfico 2

Efeito do tipo de forragem e do nível de Bicarbonato de Sódio na dieta na relação t10/t11-C18:1 na gordura de borregos

Gráfico 3

Os resultados deste ensaio sugerem que as condições impostas à formulação das dietas (40% de forragem e redução do teor em amido) foram suficientes para garantir o normal funcionamento do rúmen e manter baixo o risco de ocorrência do shift-t10. A utilização da luzerna como forragem, permitiu obter melhores resultados produtivos que o azevém. O aumento da proporção de BS na dieta de 0.5 para 2% permitiu melhorar o perfil de ácidos gordos, com o aumento dos principais isómeros bioativos com efeitos benéficos na saúde (t11-C18:1 e c9,t11-C18:2).

 

 

23 outubro 2018

 

Teve início o último ensaio produtivo previsto neste projeto, que está a ser realizado com a colaboração da Associação de Criadores de Bovinos da Raça Alentejana (ACBRA).

Estão envolvidos 16 novilhos da raça alentejana, que foram submetidos a 2 dietas: uma convencional composta por concentrado ad libitum e feno limitado a 20 % do consumo de concentrado; e uma experimental, formulada de acordo com os resultados alcançados nos 3 ensaios com os borregos Merino branco.

A dieta experimental inclui 40 % de feno de luzerna, a redução do teor em amido por substituição parcial dos cereais e reforço da capacidade tempão. Os animais estão alojados individualmente e a ingestão é controlada diariamente e o peso quinzenalmente. O abate será feito quando atingirem o peso de 550 kg. Prevê-se a conclusão desta fase do projeto em março de 2019.

 

 

31 abril 2019

Foi concluída em março de 2019 a fase do ensaio de produção que envolveu 16 novilhos da raça alentejana. Os animais foram submetidos a 2 dietas: uma convencional composta por concentrado ad libitum e feno limitado a 20 % do concentrado e uma experimental com maior inclusão de forragem, com redução do teor em amido e suplementada com óleo de soja.

A duração do período de ensaio foi de 103 dias e o peso de abate foi de 554.4 e 557.1 kg para os animais alimentados com as dietas convencional e experimental respetivamente.

Os resultados obtidos para a ingestão média diária, refletem as diferenças na composição das dietas. Assim, apesar da ingestão média diária de matéria seca ter sido semelhante nos 2 grupos, correspondendo a um valor de 2.35% do peso vivo médio ao longo do ensaio, a dieta convencional proporcionou maior ingestão de amido e a dieta experimental maior ingestão de proteína, de gordura e de fibra (NDF e ADF) (Gráfico 1).

 

Gráfico 1 – Ingestão da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) gordura bruta (GB, fibra em detergente neutro (NDF), fibra em detergente ácido (ADF) e amido dos novilhos alimentados com a dieta convencional ou com a dieta experimental

 

 

Os ganhos médios diários de peso dos vitelos utilizados no ensaio foram semelhantes nos 2 grupos, com valores de 1.457 kg para os alimentados com a dieta convencional e 1.419 kg para os alimentados com a dieta experimental (Gráfico 2). No gráfico estão também representados os valores individuais, que evidenciam a heterogeneidade na resposta dos animais, principalmente nos animais alimentados com a dieta convencional.

 

Gráfico 2 – Ganho médio diário de peso, individual e médio, dos novilhos alimentados com a dieta convencional ou com a dieta experimental

 

 

Cruzando os dados da ingestão com os do crescimento, foram calculados os valores dos índices de conversão da matéria seca e dos seus componentes (Gráfico 3).

Gráfico 3 – Índice de conversão da matéria seca (MS), proteína bruta (PB) gordura bruta (GB, fibra em detergente neutro (NDF), fibra em detergente ácido (ADF) e amido dos novilhos alimentados com a dieta convencional ou com a dieta experimental

 

As diferenças encontradas refletem as diferenças na ingestão dos diversos componentes da matéria seca.

A Associação de Criadores de Bovinos de Raça Alentejana refere como valores médios para a raça para o ganho médio diário de peso, para a ingestão média diária e para o índice de conversão do concentrado os valores de 1253.52 ± 202.18 g, 7.40 ± 1.75 kg e 6.11 ± 1.51, correspondentes à média de 1395 novilhos entre os 8.6 e os 14.4 meses de idade, submetidos ao teste de performance entre 1973 e 2010. Os valores da taxa de crescimento e da ingestão média diária são superiores aos valores médios indicados e possivelmente traduzem o progresso genético da raça. Os valores obtidos para o índice de conversão não deverá estar muito afastados da média, já que foram calculados com base na ingestão total de matéria seca e os referidos para a raça apenas com base no consumo de concentrado.

 Grafico 4 - Custos individuais e médios da alimentação por kg de aumento de peso dos novilhos submetido à dieta convencional ou à dieta experimental

Os valores encontrados não sugerem grandes diferenças nos custos da alimentação com os 2 tipos de dietas. Verificou-se uma grande heterogeneidade individual nos valores encontados.

Esta fase do trabalho demonstra que a resposta produtiva com os dois tipos de dietas foi semelhante quer em termos da performance dos animais quer dos custos associados aos 2 regimes alimentares. na sequencia dos trabalhos serão realizadas as análises para avaliar o impacto nas características das carcaças e na qualidade da carne.