Sintomas

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A evolução inicial da doença é lenta, principalmente num período de fraco desenvolvimento vegetativo das culturas, coincidente com temperaturas atmosféricas mais baixas. À medida que a temperatura aumenta e o crescimento vegetativo se acelera, vão sendo criadas as condições para a multiplicação da bactéria nos vasos de xilema. O crescimento bacteriano, tipicamente em biofilme, atua como se a planta apresentasse uma constipação, com produção de expetoração a entupir os pulmões. A produção de biofilme bacteriano vai entupindo os vasos e impede o fluxo do fluido xilémico de chegar às zonas apicais das plantas.

O facto de haver um condicionamento no fluxo de água e sais minerais, e um decréscimo da sua concentração disponível para a planta, leva a que apareçam os sintomas de dessecamento, em que as queimaduras foliares são, o sintoma mais característico, na zona apical e/ou marginal das folhas, com cloroses diversas com gradiente entre amarelo e castanho nas zonas imediatamente adjacentes às queimaduras, raminhos completamente secos, ou amarelecidos, e por fim a morte progressiva da planta da zona apical para a raiz (dieback), em algumas culturas. Os sintomas por vezes assemelham-se a carências de minerais (boro), e a outras doenças devidas a fungos como a cercosporiose, o que dificulta a identificação da doença.

Há ainda uma heterogeneidade na distribuição espacial na planta, podendo várias amostras, na mesma planta umas revelarem resultado positivo outras negativo.

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O período de amostragem preferencial coincide com o período de crescimento vegetativo ativo, após um período de exposição a temperaturas elevadas, colhendo-se raminhos sintomáticos com folhas (pelo menos 40-60 folhas).

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