A mais básica necessidade da civilização humana é garantir segurança alimentar para cada um de nós, no presente e no futuro.

Com o crescimento exponencial da população humana, este objetivo torna-se cada vez mais difícil de atingir. Há simultaneamente “mais bocas para alimentar” e menos terreno disponível para cultivar. Em combinação com a poluição e diminuição de recursos naturais, teremos de aprender a produzir muito mais com muito menos; água, químicos, dinheiro e solo. Desta forma, a nossa mais “básica” necessidade, torna-se uma tarefa avassaladora..

 

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Para transpor esta difícil realidade, precisamos de variedades agrícolas bem-adaptadas ao clima e solo, altamente produtivas e nutritivas.

Contudo, passados anos de seleção artificial humana, as variedades agrícolas, têm no geral, um estreito património genético. O melhoramento clássico de variedades agrícolas depende da variabilidade genética sobre a qual são selecionadas populações com características de interesse para cruzamento e multiplicação. Uma variabilidade que está a ser perdida com a monocultura. Numa tentativa de minimizar este afunilamento genético e amplificar a diversidade genética disponível, é imperativo recolher e caracterizar o maior número de variedades possível, especialmente variedades locais e silvestres..

 

O nosso projeto CoHeSus está alinhado com estes desafios e os resultados esperados serão uma contribuição para o problema global da segurança alimentar.

Por um lado, usaremos marcadores moleculares para caracterizar as variedades locais de feijão-frade, variedades silvestres e estrangeiras. Por outro lado, as variedades melhor adaptadas à seca e calor e com o conteúdo mais elevado em compostos bioativos, serão introduzidas nos programas de melhoramento vegetal.

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