Notícas do projeto Agri-plast

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EVENTO 26-09-2025

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O Dia Aberto do projeto Agri-Plast despertou grande interesse entre os participantes, tendo permitido o estabelecimento de contactos com diversas empresas para potenciais colaborações futuras. Foram disponibilizados aos interessados a bibliografia produzida no âmbito do projeto, bem como alguns folhetos de divulgação.

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Dia Aberto - Projeto PRR: Agri-Plast


No dia 26 de setembro, pelas 15.00h, realizou-se no Polo de Inovação da Fataca (Odemira), o Dia Aberto do projeto PRR: Agri-Plast, que contou com a presença de cerca de 60 participantes, entre investigadores especializados em pequenos frutos e comerciais, designadamente materiais de cobertura do solo.

Durante a visita, os participantes tiveram a oportunidade de observar o ensaio em curso para avaliação do impacte de 5 tipos de cobertura do solo no pomar de mirtilo ‘Centra Blue’, cultivado no solo, em camalhão. A iniciativa permitiu a divulgação de alguns resultados obtidos até à data (2 anos de ensaio), tanto ao nível do solo como do desenvolvimento da planta.

Dentre os principais resultados foi divulgado que o papel Kraft® (celulose) apresentava pouca resistência ao forte vento da região, revelando-se pouco eficiente no controlo das infestantes. A cobertura do solo com aparas de pinheiro, muito utilizada nos países do sul da Europa para a cultura do mirtilo, revelou-se como a mais promissora no que respeita ao controlo das infestantes, manutenção do teor de humidade e controlo da temperatura à superfície do solo. O biofilme PBAT, preto, copolímero de síntese laboratorial derivado do açúcar, com 14 µm de espessura, revelou-se uma cobertura interessante para hortícolas de curta duração. Para culturas de longa duração, é recomendada uma maior espessura. A cobertura geotêxtil, preta, derivada do polipropileno (PP), muito utilizada em Portugal e Espanha na cultura do mirtilo, promoveu maior condutividade elétrica (CE) à superfície do solo. No entanto, a prática da fertirrega permitiu controlar os efeitos negativos da CE nas plantas jovens. Para além disso, esta modalidade libertou grande quantidade de resíduos microplásticos para o solo, superior aos libertados pela cobertura do solo derivada do polietileno (PE), preta, com 40 µm de espessura, cuja degradação teve início 2 anos após a aplicação no campo.

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